quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ciência Cognitiva - Teoria da Ação

Psicologia Cognitiva


Definição:


Processo pelo qual se pode adquirir conhecimento, e aplicam suas teorias na compreensão das capacidades e limitações da mente dos usuários. Os resultados delas são de longe mais numerosos do que os de qualquer outra abordagem. Ela abrange muito mais que IHC.


Teorias da Ciência Cognitiva
Na década de 80 as fundamentações teóricas eram
baseadas principalmente na ciência cognitiva e no
objetivo de entender o sistema humano de
processamento de informação.
Usuários têm objetivos e intenções (nível psicológico)
Usuários devem realizá-los através da atuação sobre controles oferecidos pela interface dos artefatos (nível físico).

"A Pisicologia Cognitiva é a capacidade do ser humano de aprender no seu dia a dia" (Márcio Douglas)

Uma teoria de ihc é fundamental para prever fenomenos de um usuário numa interface, é importante saber como o usuário enxerga para trabalhar na mesma interface. Antigamente era muito usada a teoria cognitiva para a tecnologia da informação.

A engenharia cognitiva abrange mais o nível lógico, sabendo os objetivos e intenções do usuário, desenhamos uma interface, ela veio suprir a nescessidade dessas operações especiais. Inventada em 1986, foi aplicada a ciencia cognitiva para artefatos computacionais, então concluímos que ela não é uma engenharia nova.

Os objetivos principais da Engenharia Cognitiva foi entender o uso de computadores, designers mais acertadas e custos e benefícios de um mecanismo ou outro. Estratégias das abordagens cognitivas para elaboração de sistemas consiste na produção de designers genéricos para criações de interfaces.

Diminuir o Espaço Entre Usuário-Designer em um sistema:




A “Engenharia Cognitiva” é uma espécie de “Ciência Cognitiva Aplicada”, que tenta aplicar o que é conhecido da ciência ao design e construção de máquinas. É uma abordagem fundamental em IHC, pois o designer terá que projetar um sistema consistente com o projeto. E ainda de acordo com normas baseados com engenharia cognitiva, já que o usuário terá que entender o que vai usar no sistema, ele terá que atravessar dois golfos de um sistema. Que são:

O golfo da execução e envolve as etapas de formulação da meta, especificação da seqüência de ações e atividade física de execução. O outro é O golfo da avaliação e deve ser atravessado pelas etapas de percepção, interpretação e avaliação da meta.
Precisamos deixar as nossas interfaces mais fácil possível, para que o usuário não perda tempo pensando no que você quis dizer para ele.

Primeiramente, a engenharia cognitiva cria um design para um modelo mental do sistema, ou seja, pelo design você imagina como usuário usará o sistema. O usuário cria então uma imagem do sistema, e formula intenções objetivos e comando do sistema.

A figura mostra a imagem cognitiva de um sistema:





Segundo a engenharia cognitiva o usuário tem que criar um modelo consistente que o design escolheu e para isso o designer precisa saber o modelo cognitivo e aplicar o modelo de ação.

A intenção de norma é que o modelo de design seja o mais próximo possível do modelo do usuário e
a partir desse momento podemos dizer que esse sistema ser´pa usado pelo usuário.

De acordo com a norma e a teoria de ação oum usuário para poder utilizar o sistema ele precisa desses passos
A primeira é a formulação da ação a especificação, depois que ele faz isso ele passa para o golfo da interpretação e depois da avaliação. Sempre que o usuário vai utilizar o sistema ele utilizará esses passos.

Como que isso é colocado em prática?
A teoria de ação define quie a interação de usuário-sistema é desempenhada num ciclo de ação com seis etapas:





O usuário utiliza o sistema com o objetivo de realizar uma determinada tarefa. Para isto, ele deve formular metas a serem alcançadas através da interação com as funções disponíveis no sistema. Em seguida, o usuário deve definir quais são as ações a serem executadas para que ele consiga atingir a sua meta. Note-se que, até este ponto, o usuário realizou a preparação mental para a execução da meta.
Resta-lhe concretizar o que foi mentalizado através de uma ação física. Estas três fases compreendem a travessia do golfo de execução, e não precisam ser necessariamente realizadas na seqüência descrita. Por exemplo, a especificação e o planejamento podem ser realizados intercaladamente ou pode-se começar a executar o comando sem que se tenha ainda especificado todas as ações por completo

Assim que o sistema executa a ação definida pelo usuário inicia-se o golfo de avaliação. A primeira etapa da travessia deste golfo é a percepção do usuário do novo estado em que o sistema se encontra. O usuário então interpreta este novo estado e o avalia de acordo com a sua meta inicial. Com base nesta avaliação o usuário prossegue para definir sua próxima ação. É importante notar que, se o usuário não perceber que o sistema mudou de estado através de uma sinalização clara, ele possivelmente interpretará que nada ocorreu e que a sua meta inicial não foi atingida.


De acordo com a teoria de ação ele passa por seis passos, formulação das ações, especificações da sequencia das ações execução das ações.
Depois a percepção do estado do sistema, interpretação do estado do sistema, avaliação em relação a intenção.

Os passos utilizados pelo sistema de acordo com a teoria da ação se eu estive num sistema da biblioteca:





O designer pode ajudar o usuário a atravessar estes golfos diminuindo-os. Para isto ele deve definir quais são as ações e estruturas mais adequadas para comandar as funções do sistema, escolher os elementos de interface que melhor comunicam a informação desejada, optar por feedbacks significativos, dentre outras escolhas de design. Assim, quanto mais próxima da tarefa e das necessidades do usuário for a linguagem de interface oferecida pelo designer, menos esforço cognitivo o usuário terá que fazer para atingir seus objetivos.


Fonte: Aula de IHC (Engenharia Cognitiva) - Professor Márcio Douglas.
Blog do Professor Aqui

Um comentário:

  1. Chamou-me atenção área cognitiva, conhecimento;essência de projeção que tem transcendido fronteiras.Normalmente há contra-argumentação da própria Ciência em caráter adversativo mas o que é evidente , comprovado , altamente conclusivo! Comentário lógico, com sintoma apenas de ambiguidade. Somos grandes mestres...eternos aprendizes.Inteligente é pouco para você. Abraços.

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